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ARTE DE COLECIONAR

mANIA DE MANGÁ

Quantos mangás você já comprou durante a vida?

Por que em plena era digital, de praticidade online, ainda há quem colecione livros, quadrinhos e mangás impressos? Assim como aqueles que juntam selos, moedas, bonecas e até mesmo animais empalhados, o fã de mangá faz parte das categorias de pessoas que mais praticam a arte do colecionismo. E, o hábito de colecionar, mais do que um passatempo, tem razões históricas, filosóficas e psicológicas. No caso do mangá, um dos motivos para preservar uma coleção é a simbologia de seu material, capaz de perpetuar as emoções da história na vida de quem a leu. De fato, só quem pratica a atividade é capaz de sentir integralmente esse saudosismo.

Raisa Gonçalves, de 28 anos, lembra de assistir desenhos japoneses pela televisão desde os 4 anos de idade, e isso foi apenas o pontapé inicial para o seu interesse pela cultura japonesa. Hoje, a colecionadora de mangás ainda mantém itens de sua infância e adolescência, cuja importância não se discute: “Não conseguiria vender meus mangás. Até para trocar tem muitos colecionadores. Tenho um amigo que trocaria coleção por coleção, ele me daria uma e eu daria outra pra ele. E eu não tenho coragem nem de fazer desta forma. É muito apego emocional. Eu posso comprar outra, mas desfazer de uma coleção é inviável na minha cabeça”, conta a andreense.

Rai, como prefere ser chamada, já chegou a investir R$600,00 em mangás em um único dia. O amor é tanto que foi riscado na pele: são 4 tatuagens inspiradas nos títulos Fullmetal Alchemist, Naruto, Shingeki no Kyojin e Hunter x Hunter. Sobre os cuidados com os exemplares, ela conta que “o principal é deixar guardado, enfileiradinho e tirar o pó sempre”. E ainda completa que, sempre ao vê-los, manda um “oi”, pois são como plantas: “eles têm sentimentos”, mostrando que mais do que um simples material de leitura, o mangá pode ser ponte para outros mundos.

Confira, na íntegra, a história de Rai e suas coleções:

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